O projeto, que reúne 19 prédios, é capitaneado pelo japonês Kengo Kuma (http://www.kkaa.co.jp/E/main.htm), que se juntou a outros cinco escritórios de arquitetura (nenhum da China, aliás) para criar o complexo, inspirado nos hutongs, as vielas de Beijing onde viviam as famílias dos mandarins há coisa de 600 anos - e que hoje acaba sendo moradia de quem é bem mais humilde. Nada a ver com o The Village. O que mais de humilde tem por ali são trabalhadores da construção civil que acabam o dia descansando em frente ao imenso telão. Super crônica da faceta cruel do capitalismo que se integra cada vez mais ao cotidiano chinês. Eles estão ali, sonhando os sonhos de consumo que a classe média - ou mais que média - realiza em lojas de médio padrão, como a japa UniQlo, a espanhola Mango, e outras cuja origem não sei, mas que têm fãs, como a Benneton e a Espirit.
Mas, bueno, além do ótimo design e da sensação de amplidão que o The Village me dá, o que eu curto mesmo por ali é comer, sempre em dois endereços, estes norte-americanos. Ou o Element Fresh (com um suco de cenoura e gengibre sensacional) e o Starbucks, o único lugar em que encontro algo parecido com o que seria um misto quente, torrada para meus queridos conterrâneos gaúchos.
Aqui, mais um pouco do The Village http://www.thevillage.com.cn/en/index.html, em inglês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário