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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Paixão chinesa



O que são estes quadradinhos? São meus objetos de paixão, alvos dos meus cliques fotográficos, inspiração pro meu post de primeiro aniversário na China. Para ler sobre o que estou falando, basta clicar na imagem abaixo.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Monastério Suspenso

Em chinês o lugar é chamado de 悬空寺, mas você pode ler Xuankong Si. Ao traduzir, chegaremos à revelação, Monastério Suspenso.

A cerca de 50 quilômetros de Datong, a gente chega ao local depois de cruzar uma estrada sinuosa, abarratoda de caminhões pesados. Ultrapassar os 40km/h é quase impossível, os veículos, nem conto.

Quando se chega ao destino, chega-se a 恒山, cujo som sai Heng Shan. Eis uma das cinco montanhas sagradas da China, a mais setentrional delas, formada por 78 picos, cujo mais alto soma 2.190 metros. A montanha por si só merece uma visita especial. Além de ser a casa de maravilhas arquitetônicas dedicadas aos cultos taoísta, budista e confucionista, escondem-se por ali florestas de árvores centenárias. Tem ser vivo de até mil anos, reza a lenda publicada nos guias sobre a região.

Velho mesmo é o tal Monastério Suspenso - e dizem que parecido com ele, há vários outros pela montanha. Este que se equilibra preso sabe-se como ao paredão de pedra a coisa de 50 metros da base tem uma história de 1.500 anos, tipo as grutas dos 51 mil budas de que falei há poucos dias. Sim, ambos são obras datadas da tal Dinastia Wei do Norte. Povo criativo, aquele.

No post anterior sobre Datong, eu já havia dito que o melhor é pegar um táxi para os passeios, preço combinando ainda na saída do hotel e válido para o dia inteiro. Nosso trajeto entre as grutas e o monastério levou quase duas horas. Ali, os ingressos custaram 30 yuans, pois estamos na baixa temporada - na alta, do final de maio a outubro, custam 60.

Agora deixo vocês com as fotos, que são bem mais delícia. E depois volto para falar do último local visitado, o pagoda de madeira mais alto e mais antigo da China.































quinta-feira, 12 de junho de 2008

Um ano de paixão chinesa

12 de junho de 2008. Há um ano, eu chegava a Beijing. Pouca informação sobre a cidade, um monte de expectativa. A mistura chinesa e cosmopolita da capital logo me encantou e caí de amores. Por aqui, se olha para todos os lados o tempo todo e tudo encerra curiosidade, surpresa, espanto. Se olha para todos os lados e se olha para cima, sempre para cima.

Primeiro, devido à poluição – um dos problemas que Beijing mais se esforça para acabar –, é sempre pro céu que a gente olha para saber como será o dia: de céu azul, cinzento ou até com uma certa névoa.

Olhar pra cima não decepciona. Impossível não esticar o pescoço pra ver os imensos guindastes por sobre as estruturas dos enormes edifícios sendo construídos. O convite para observar os prédios já prontos é outro irresistível. Nunca deixo de ver como anda a construção do prédio da CCTV, a televisão estatal chinesa, cujas duas torres serão ligadas nas alturas.

E, bom, esse olhar para o alto deixa uma sensação de busca de novos horizontes. Novos horizontes que aqui também se traduzem em cores, desenhos e formas inusitadas nos telhados dos templos e das construções antigas, heranças das dinastias como Qing e Ming, que estiveram no poder ao longo de séculos.

Tanta informação nos telhados chineses me deixou com uma mania: clicar os tais telhados. Trago hoje algum destes registros pra tentar passar um pouco do porquê desta minha paixão. As fotos são da Capital e também de fora dela, de outras cidades que visitei neste um ano. Espero que vocês também se encantem um pouco – até porque o dia hoje pede bons prazeres, não é mesmo?

Falando nisso

Feliz dia dos namorados aos namorados, casados, amigos coloridos, amantes e amados. Aos solteiros, como eu, feliz dia de recordar as velhas e doces paixões e de planejar os futuros desejos (desejos se planejam? Bom, não sei, na verdade). Voltemos aos telhados chineses.


Beijing (北京), Estádio Nacional,ou Niao Chao (鸟巢) - Em 8 de agosto, a abertura da Olimpíada será ali. Todos os olhos voltados para o Ninho de Pássaro, apelido que ganhou devido à forma


Beijing (北京) - Centro Nacional para Performances Artísticas (国家大剧院), conhecido também como Ovo, e o prédio da CCTV, lá atrás, com guindastes acoplados ao topo


Beijing (北京), Xuanwumen Xidajie (宣武门西大街) - Casas antigas, construções novas, guindastes, a mistura que se espalha pela cidade


Beijing (北京), Parque Zhongshan (中山公园) - Ao lado da Cidade Proibida, parque tem corredor cujo telhado traz figuras de histórias e lendas chinesas


Beijing (北京), Cidade Proibida, ou Gugong (故宫) - O complexo que antes abrigou o poder tem quase mil cômodos. Esquadrinhar cada detalhe é impossível, mas olhar para o teto dos locais que visitamos é fundamental


Beijing (北京), Parque Beihai (北海公园) - O local já foi restrito apenas a imperadores e à corte e hoje é considerado o parque mais elegante da capital


Beijing (北京), Parque Beihai (北海公园) - A história do parque remonta ao século 13, quando o mongol Kublai Khan (1215-1294), fundador da dinastia Yuan (1271-1368), elegeu o local como seu palácio


Beijig (北京), Templo Lama, ou Yonghegong (雍和宫) - O local mistura arquitetura tibetana, mongol e han (etnia majoritária na China) e serviu como residência de Yin Zhen até 1723, quando este se tornou o imperador Yongzheng


Beijig (北京), Templo Lama, ou Yonghegong (雍和宫) - Após a morte de Yongzheng, o seu filho Qianlong converteu o local em um templo budista da seção Chapéu Amarelo, de orientação tibetana


Beijing (北京), Templo do Céu, ou Tiantan (天坛) - O local teve papel fundamental nas dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1616-1911), quando os imperadores iam até lá no solstício de inverno para rituais de oração e sacrifícios


Beijing (北京), Templo do Céu, ou Tiantan (天坛) - Considerado a ligação entre imperadores e o Céu, o templo hoje é um dos mais famosos de Beijing


Beijing (北京), Palácio de Verão, ou Yihe Yuan (颐和园) - Os corredores somam 700 metros e todas as 10 mil pinturas que aparecem nos telhados são diferentes umas das outras


Beijing (北京), Palácio de Verão, ou Yihe Yuan (颐和园) - O nome em chinês significa Jardim para Cultivar a Harmonia, apropriado para um local que sofreu ataques como na Segunda Guerra do Ópio, em 1860, e em 1895, dos japoneses


Beijing (北京), Distrito de Arte 798 - Opa, tem um homem caindo do telhado. O Distrito 798 reúne a arte contemporânea chinesa num complexo de fábricas da época da fundação da República Popular da China por Mao Zedong, hoje desativado


Badaling (八达岭), Grande Muralha, ou Chang Cheng (长城) - O símbolo do país não poderia faltar, no top das montanhas. Badaling é o trecho mais turístico, a cerca de uma hora de ônibus de Beijing


Shanghai (上海), Huangpu Qu (黄浦区), Distrito Central - Encravadas entre arranha-céus e prédios de escritórios modernos, centenas de antigas construções servem como estrutura para pendurar roupas (e como moradia, óbvio)


Shanghai (上海), Pudong (浦东) - Tem horas em que é impossível fotografar os telhados dos prédios sem fim da cidade (o clique é do meu irmão, Cristiano Silveira)


Shanghai (上海), Parque Yu (豫园) - No coração da Cidade Antiga, foi construído entre 1559 e 1577 pela família Pan, poderosos oficiais dos tempos da Dinastia Ming (1368-1644)


Shanghai (上海), Parque Yu (豫园) - A arquitetura típica da região sul da China foi alvo de sucessivos ataques, mas hoje está restaurada e é ponto turístico obritório do coração financeiro chinês


Macau (澳门), Ruína da Igreja de São Paulo - Construída em 1602 por padres jesuítas, a igreja foi destruída em 1835, mas a fachada ficou intacta e revela a cultura religiosa trazida pelos portugueses, que receberam permissão para atuar comercialmente na península em 1557


Macau (澳门), Templo A-Ma - Datado do início do século 16, o templo pode ser a origem do nome Macau, pois os portugueses teriam perguntado que terra era aquela e os habitantes respondido A-Ma Gau, ou Templo A-Ma. O A-Ma Gau teria sido entendido como Macau


Hong Kong (香港) - O verde da ilha de Hong Kong lembra, pra mim, um pouco do Rio de Janeiro


Hong Kong (香港) - À noite, um espetáculo de luzes ilumina os famosos arranha-céus de Hong Kong enfileirados ao longo de Victoria Harbour


Chengde (承德) - Mesmo com o frio do inverno, vale a vista da cidade cercada pelo Rio Wulie (a foto é do Cláudio Meirelles)


Chengde (承德), Putuozongsheng Zhi Miao (普陀宗乘之庙) - A cidade abriga uma réplica do templo tibetano de Potala, construída para a visita de tibetanos e mongóis que foram celebrar os 60 anos do imperador Qianlong em 1780


Chengde (承德), Putuozongsheng Zhi Miao (普陀宗乘之庙) - Próxima a Beijing, a cidade foi residência dos imperadores durante o verão, a partir de 1703


Wutaishan (五台山), Templo Tayuan (塔院寺)- O nome da cidade significa cinco terraços e o local é mesmo alto, a mais de mil metros acima do nível do mar


Wutaishan (五台山), Templo Tayuan (塔院寺) - Na região, começa a nevar em setembro, ainda outono, e só pára em abril, quando já é primavera na China


Wutaishan (五台山)- Uma pequena vila quase se perde em meio aos 47 templos que ainda se mantêm no local, onde foram construídos mais de 360


Yangshuo (阳朔), Xi Jie (西街) - Paraíso de mochileiros, Yangshuo mistura antigos hábitos, e o telhado serve como local perfeito para secar roupas


Pingyao (平遥)- A cidade onde o passado e o presente convida a passeios a pé ou de bicicleta para que se possa ver a arquitetura típica das dinastias Ming (1368-144) e Qing (1616-1911)


Pingyao (平遥)- A cidade foi muito próspera no passado, berço do sistema bancário da China