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quarta-feira, 19 de março de 2008
Na China
Felipe em ação, registrando uma roda de samba em Beijing
Foto: Jana Jan/China in Blog
Em um domingo outonal - outubro do ano passado - fui a uma roda de samba aqui em Beijing. Lá, fui apresentada a um diretor brasileiro, Felipe Lacerda. O que ele estava fazendo? Um documentário. Assim, sem roteiro definido, sem falar a língua, sem saber o que encontraria no dia seguinte, a tarefa era fazer o documentário para o Fantástico, da Globo. Beleza!
Felipe estava chegando do Japão e a passagem pela China estava planejada, mas seria apenas um passeio. Até receber a incumbência de registrar tudo e fazer virar um documentário, no estilo do Em Cuba, que ele havia apresentado no Canal Brasil. Desde o último domingo, o Na China está no ar. São episódios de cinco minutos, em média, que mostram o que Felipe encontrou nas andanças por cidades como Beijing, Shanghai, Macau, Pingyao.
Conversei com ele em duas oportunidades, uma na própria roda de samba (e ele estava com a câmera em punho) e outra num jantar por uma das regiões boêmias da capital chinesa, Sanlitun. Desta vez, o jantar/entrevista não teve registros, não. Felipe havia pedalado o dia inteiro com George, o chinês que serviu como guia na cidade e que "estrela" o primeiro capítulo mostrado na TV no último domingo. Àquelas alturas, estava começando a colher o material - uma pequena parte das 24 horas que reuniu em vídeo sobre a China. Até ali, o que chamava a atenção do documentarista era um contraste forte entre o velho e o novo. Fiquei morrendo de curiosa se seria essa a linha que ele seguiria. Identifiquei um contraste até agora, com um capítulo no ar: opção pela tradicional bicicleta ou pelos modernos automóveis ou metrôs para ir ao trabalho? Agora, seguirei acompanhando.
E pra você, querido leitor, fica a dica para os próximos domingos em que a opção for ficar em casa!
Veja aqui o vídeo da primeira parte do Na China.
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