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quarta-feira, 5 de março de 2008
Quarta economia cresce 65,5% em cinco anos
Hoje pela manhã o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, abriu a 11ª Assembléia Popular Nacional (APN) da China, principal órgão legislativo do país. Na primeira sessão do encontro anual, o premiê deu em números um panorama da grandiosidade da economia do país - e da velocidade do crescimento: em cinco anos, a economia chinesa cresceu 65,5%, um aumento anual médio de 10,6%, que dá ao país a posição de quarta maior economia mundial. Neste ano, a meta é atingir um crescimento de 8% do Produto Interno Bruto (PIB).
Falando em PIB, o da China chegou a US$ 3,425 trilhões no ano passado, e a receita total do governo atingiu US$ 712 bilhões, uma alta de 171% nestes cinco anos. No mesmo período, as reservas de divisa estrangeira do país asiático registraram mais de US$ 1,52 trilhão.
Ainda segundo Wen, na abertura do encontro, o país asiático se tornou a terceira maior nação de comércio no mundo, com um volume de US$ 2,17 trilhões nas importações e exportações.
Junto a este crescimento, o país tem de manter um esforço para criar 10 milhões de empregos urbanos ao ano e assegurar uma taxa de desemprego de 4,3%. Aliado a isso, é preciso conter danos ao ambiente e apostar em queda no consumo de energia. A diminuição de emissões de dióxido de enxofre, por exemplo, animam o premiê: a média é de 4,66% nos últimos anos.
A Assembléia Nacional vai até semana que vem. São 2.970 participantes de todo o país, que se reúnem para discutir os temas mais importantes e que guiarão as políticas até, pelo menos, a próxima reunião.
Mas ao lado das preocupações políticas, há quem se reúna em frente ao Grande Palácio do Povo, palco da Assembléia, em Beijing, para ver os delegados de todo o país. Representantes pertencentes a minorias étnicas, por exemplo, exibem com orgulho trajes típicos e são pratos cheios para os fotógrafos atentos.
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