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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
O choro é livre
Sapatos artesanais saem por cerca de R$ 20
Foto: Jana Jan/Especial
A Leticia Echevarria, de Santa Maria, perguntou num comentário abaixo sobre os preços de roupas, calçados e alimentação aqui na China. Olha, tenho a dizer que, em geral, é bem barato. Ou, pelo menos, mais barato do que no Brasil.
Pra começar, a minha fantasia de ketchup custou 388 yuans, algo em torno de R$ 100. E, bem, é um casaco de pena de ganso, ideal para temperaturas bem baixas. Além disso, é impermeável, o que ajuda bastante. Não pretendo comprar outro, pois não sei se usaria no Brasil, e o acho grande, feio e desajeitado. No entanto, incrível, uso roupas de outono, por assim dizer, sob ele.
Um dos segredinhos pelas ruas de Beijing é pechinchar, barganhar. Quando você pensar naquela expressão "O choro é livre", saiba que aqui o choro é livre mesmo. Não se acanhe, pechinche. Em geral, sairá com uma boa oferta. A prática da barganha ocorre principalmente em shoppings multimarcas, ou sem marcas, por assim dizer. Entre os estrangeiros, o mais famoso é, com certeza, o Silk Market (Xiu Shui em chinês, Mercado da Seda, em português).
Ali, de roupa a brinquedo, passando por malas e sedas (claro!), você encontra de tudo. E encontra os vendedores falando em quase todas as línguas que possa imaginar. Não ache que estás sonhando caso reconheças um sonoro e familiar "Amigo".
Eu, particularmente, acho barganhar um mistério, e até hoje não entendo quando faço um bom ou um mau negócio. Em geral, a prática dos vendedores é pedir que você diga o preço que acha razoável. Eu nem sempre sei o que é muito de menos, e o que é muito demais. Brasileiros que vivem por aqui, por favor, me ajudem!
Quando faço compras, opto por lojas com preços nas etiquetas ou vou com a Mariana, minha salvadora por aqui. Olha, outro lugar pra comprar é Xidan. Menos estrangeiro, mas outro bairro cercado de shoppings e lojas onde é bem possível barganhar. Em Wangfujing você pagará mais caro, mas é um dos bairros de compras mais famosos para turistas. Fora dos shoppings, as ruas estão cheias de barraquinhas, cheias de badulaque. Ali, outra vez, a pechincha é a regra. Dentro dos shoppings, estive no tal Oriental Plaza no último sábado, é caro, Leticia. Mas você encontra todas as marcas famosas do mundo inteiro.
Pra teres uma idéia, aquele chapéu que estou usando na foto ali da coluna da direita (e que perdi, infelizmente), me saiu por pouco mais de R$ 40, comprado numa das lojas de chapéus mais tradicionais de Beijing (localizada ao lado do tal Oriental Plaza). Lá dentro do shoppingzão bonito, um parecidinho me custaria mais de R$ 1,1 mil. Hello!!!
No fim, acaba sendo parecido com a realidade que conhecemos. Você pode pagar muito por marcas famosas ou em lugares famosos ou pagar menos em estabelecimentos mais populares. Nestes, com certeza, pagarás menos do que no Brasil!
Bueno, eu ainda teria de falar de comidas, imagino, capítulo à parte.
Sério, eu acho muito barato, muito barato mesmo!
Combino com vocês de falar num próximo post, tá?
Silk Market é quase parada obrigatória para estrangeiros (Crédito: Divulgação/Especial)
Este mercado já fechou, mas comércio de rua também é comum (Crédito: Divulgação/Especial)
Vai dizer que não lembra as nossas chitas? (Crédito: Jana Jan/Especial)
Che é pop mesmo na pequena lojinha de rua (Crédito: Jana Jan/Especial)
Badulaques vendidos em Wangfujing (Crédito: Jana Jan/Especial)
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