Em chinês o lugar é chamado de 悬空寺, mas você pode ler Xuankong Si. Ao traduzir, chegaremos à revelação, Monastério Suspenso.
A cerca de 50 quilômetros de Datong, a gente chega ao local depois de cruzar uma estrada sinuosa, abarratoda de caminhões pesados. Ultrapassar os 40km/h é quase impossível, os veículos, nem conto.
Quando se chega ao destino, chega-se a 恒山, cujo som sai Heng Shan. Eis uma das cinco montanhas sagradas da China, a mais setentrional delas, formada por 78 picos, cujo mais alto soma 2.190 metros. A montanha por si só merece uma visita especial. Além de ser a casa de maravilhas arquitetônicas dedicadas aos cultos taoísta, budista e confucionista, escondem-se por ali florestas de árvores centenárias. Tem ser vivo de até mil anos, reza a lenda publicada nos guias sobre a região.
Velho mesmo é o tal Monastério Suspenso - e dizem que parecido com ele, há vários outros pela montanha. Este que se equilibra preso sabe-se como ao paredão de pedra a coisa de 50 metros da base tem uma história de 1.500 anos, tipo as grutas dos 51 mil budas de que falei há poucos dias. Sim, ambos são obras datadas da tal Dinastia Wei do Norte. Povo criativo, aquele.
No post anterior sobre Datong, eu já havia dito que o melhor é pegar um táxi para os passeios, preço combinando ainda na saída do hotel e válido para o dia inteiro. Nosso trajeto entre as grutas e o monastério levou quase duas horas. Ali, os ingressos custaram 30 yuans, pois estamos na baixa temporada - na alta, do final de maio a outubro, custam 60.
Agora deixo vocês com as fotos, que são bem mais delícia. E depois volto para falar do último local visitado, o pagoda de madeira mais alto e mais antigo da China.
Há 14 horas
2 comentários:
QUE medo, mas muito, muito legal
Tipo assim, eu NÃO fui até o fim.
Postar um comentário