Há uma semana
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Comer, beber, ler
A Bookworm é o que mais se aproxima de uma Livraria Cultura aqui na China, com sede em Beijing e filiais em Chengdu e Suzhou. Você come, bebe, vê gente interessante e tem acesso a livros que nem o governo permitiria. Em inglês - ou caso você seja um associado, na língua em que você encomendar sua obra preferida. Associados, aliás, podem pegar emprestados os títulos do acervo da biblioteca.
Este universo literário-gastronômico-etílico está aberto diariamente das 9h à 1h e eu só fui conhecer na semana passada. Sorte ou azar, ainda não sei. Certo é que posso gastar lá muitos e muitos kuais, como é chamado o dinheiro chinês na gíria, tipo mango, pau, pila. Pensando assim, sorte que poupei um monte de grana.
Sorte que fui a tempo até a Bookworm - que significa traça, mas, na gíria, designa devoradores de livro. Quer dizer, na prática também, anyway. O a tempo eu já explico. É que de 6 a 20 de março o local vai celebrar o Festival Literário, evento que trará à China escritores libaneses, norte-americanos, jornalistas, poetas, chineses, outros estrangeiros, uma porção de gente bacana. A programação é tão extensa que pretendo ir falando sobre ela aos poucos.
Agora, se você for curioso, pode clicar aqui para estudar por si próprio e decidir se terás ciúmes de mim nestes dias. Eu teria. Seria o maior azar se não tivesse pintado pela livraria na hora certa.
Aliás, o que nos ensina a Bookworm:
"Não há amor mais honesto do que o pela comida", Bernard Shaw
"Vinho é a coisa mais civilizada do mundo", Ernest Hemingway
"Ler para viver", Gustave Flaubert
**
Apesar de os autores aí acima serem bem conhecidos do público ocidental, é a quantidade de gente destas bandas daqui ou que fala sobre a China e arredores o que mais me prendeu à livraria. Eu estou lendo agora, por exemplo, Socialism is Great, da chinesa Lijia Zhang. A história é sobre ela mesma, como deixou um trabalho em uma fábrica de foguetes em Nanjing para se tornar jornalita. Eu ainda estou no início, mais eu conto depois, prometo também. Lançado em 2008, não creio que haja versão em português.
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2 comentários:
Me siento contento de haber comprendido el 40% de este texto en portugués, y de conocer el blog de Jana. Seguiré enganchado. Besos!
Vale! Pienso que los los otros 60% son falta de quien escribe.
:)
Besos
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