quarta-feira, 7 de setembro de 2005

Eu vi duendes

Porque andar de táxi pode ser divertido.
Ontem, atrasada para o trabalho, entrei num táxi na Venâncio e avisei que estava atrasada.

– Três coisas típicas das mulheres: são lindas, têm as bolsas desarrumadas e confusas e estão sempre atrasadas – disse o motorista.

Agradeci pelo linda, disse que não era bem assim, mas que concordava com as outras duas afirmativas.

– Tu é linda, hoje está especialmente linda, está com cara de apaixonada. E tu tens sorte. Acabaste de conhecer o único taxista de Porto Alegre que conversa com duendes. Acho que tu tens de parar de te achar inferior aos outros e apostar nesta tua paixão.

Óquei, então. Depois do conselho sentimental e do puxão de orelha, inda me cobrou R$ 4. A corrida havia custado R$ 4,80.

– Aproveita que hoje é teu dia de sorte – se despediu o taxista.

Na verdade, acho que foi mesmo um dia de sorte.

5 comentários:

Anônimo disse...

uauuuuuuuuuu!!!!!!!
hehehehehehe

Fernanda Souza disse...

Me dá o telefone deste taxista! Se é que ele existe heheheh

Anônimo disse...

Essa tá difícil de acreditar. Beijo,
Yara
ps: Faltou dizer quem é a paixão. Velha? Ou nova?

Tahiane Stochero disse...

Desculpe, Jana, mas vou dizer o que meus amigos diziam sobre um taxista que sempre fazia as corridas para mim cobrando tri barato e, muuuitas vezes, de graça: Ele quer te comer!

Jana Jan disse...

Bueno, como ele só meu deu desconto de R$ 0,80 - numa única corrida -, acho que, se ele quisesse comer, queria bem pouquinho
;)