Existe uma discussão besta sobre quem é turista, quem é viajante, esta coisa que, em resumo, divide aqueles que buscam grupos para ter segurança e comodidade e aqueles que curtem a viagem do planejamento à realização, optando pelo prazer de não ter de seguir regras e orientações. Eu integro o segundo grupo, à exceção da parte do planejamento.
Bueno, dito isso, existe uma turma de turistas que sempre andou em bando munido de máquinas fotográficas por aí, fez fama e deu início ao mito de que por trás de cada flash clicado por um oriental, ali está um japonês.
Fato é que hoje tem muita gente de olhinho puxado ganhando o mundo com outro passaporte, o chinês. Eles também andam em bandos, fazem algazarra, clicam tudo ao primeiro olhar. E a fama sobra pros vizinhos. Ninguém manda achar que todos eles são iguais. Os orientais, eu digo.
Pois hoje o jornal Jakarta Post, da capital indonésia, traz uma reportagem que deixa os japoneses em primeiro lugar de origem dos turistas a Bali. Nenhuma novidade. Os autralianos aparecem em segundo, e os chineses ocupam a honrosa terceira ocupação, mas com um dado interessante. É a nacionalidade que mais cresce nos portões de imigração em Denpasar, o aeroporto de Bali.
Assim, em março, Bali recebeu 21.492 turistas chineses, um aumentinho de 88,16% em relação a março do ano anterior. Para cutir a ilha, prepare o seu mandarim e, acima de tudo, aprenda que por trás de uma lente oriental pode estar um chinesinho. Não chame de japa porque pode desandar o caldo diplomático.
Há uma semana
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