Ontem foi o festival dos Barcos de Dragão, popular no sul da China e quando as pessoas enfeitam barcos com dragões e os botam nos rios em homenagem a um poeta chinês que se matou há dois mil anos... Também comem um troço parecido com pamonha, inclusive enrolado em uma palha e nas versões doce e salgada, só que com arroz. Comi ontem o doce, que tem recheio de tâmara. Bom. Me amarraram uma fitinha no braco, e deveria tirar quando chovesse, na primeira chuva após a data, para que a ftiinha virasse um dragão. Acontece que a fitinha caiu esta noite. Tou com medo de eu virar um dragão. A coisa aqui já tá feia pro meu lado, os chineses nem me olham. Imagina virando um dragão...
Este texto foi escrito há cerca de dois anos, quando havia chegado aqui. Algumas coisas mudaram.
Hoje eu sei que o festival chama-se 端午节, ou Duanwu Jie. As pamonhas são 粽子, ou Zongzi, e o poeta homenageado é 屈原, ou Qu Yuan. A data, feriado desde 2008, é regida pelo calendário lunar chinês e cai sempre no quinto dia do quinto mês.
Como eu disse, o festival é bastante celebrado no Sul, mas como eu não sou boa de bússola, aproveito a folga para visitar Qingdao, cidade da província de Shandong, na costa leste do país. Juro que se aparecer algum barco de dragão na minha frente eu fotografo.
Gente, o tal poeta tá superpop, meio inspiração católica, sei lá, megaprodução. Pelo menos foi o que eu achei desta imagem aí do blog, que eu achei e descaradamente roubei daqui http://hiphotos.baidu.com/心莲飘香/pic/item/2232e3189338a15b42a9ade7.jpg.
Há uma semana
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