sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O chinês, o português e as desculpas

Primeiro, minhas desculpas a Marcelle, cujo nome eu troquei pra Michelle. Sim, era tu, querida. Perdoa?

Então, e não é que hoje tentei praticar? Eu falo, muitas vezes dá errado. Bem errado. E outras vezes eu tenho a nítida impressão de que o que está funcionado mesmo é a mímica.

Uma provinha de fogo foi pedir tele-entrega de água. Enquanto a água não chegou, não tinha certeza de que funcionaria. Funcionou. Tive de dar endereço e tudo!

Pode parecer bobagem, mas do jeito que a coisa é complicada, fico feliz a cada nova conquista. E hoje, eu, bem faceira, cheguei numa rede de fast food faceira pra treinar o chinês.

- Por favor, o número um. Mas não quero refrigerante, quero aquela bebida, não sei o nome, que mistura leite e morango - disse, num chinês nada impecável, mas "entendível"? e que havia me deixado orgulhosa de mim mesma, não vou negar.

- Ah, shake? - me respondeu a atendente.

Poutz, e não é que a moça falava inglês? Fiquei sem aprender como é milk shake em chinês...

De resto, Marcelle, é assim: faço aula duas vezes por semana (três horas de cada vez), mas é muito difícil mesmo. Ainda assim, decidi: vou aprender, pelo menos, a falar o básico antes de ir embora.

Eu só me pergunto o que é o básico numa língua. É, talvez não vá embora tão cedo.

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