• Ódio racial. Quer dizer, entendo, mas não gostaria que fosse assim.
• Repressão sexual e o sentimento de que o corpo pode ser casa do pecado.
- Os balineses nunca estendem roupa acima de 1,5 metro, ou quase isso. Mesmo lavadas, as roupas por terem tido contato com o corpo, são sujas. Não devem ser postas mais perto das alturas, onde vivem os deuses.
- A moça ieminita que veste véu e trabalha comigo, e que além de tudo me faz pensar como eu ando pelada por estar de blusinha sem manga e bermuda, está hoje cobrindo a cabeça com um lenço de oncinha. Estampas de oncinha sempre me lembram a sensualidade vulgar dos anos 80. Tem alguma coisa que não está combinando na mocinha recatada. Vou pedir para ela usar algo mais neutro. Mas acho que isso não combinaria com meu modelo também.
• Mandarim. Eu gostaria muito de entender o mandarim, mas não entendo. Então hoje,como a geladeira lá de casa está estragada desde domingo, motivo pelo qual perdemos muita grana em comida boa agora estragada, a dona mandou mensagem para avisar que compraria uma nova. Uma 新的冰箱,ou xinde ping alguma coisa. Como eu não entendo chinês, liguei de volta para agradecer e pedi que a minha empregada perguntasse à dona do apartamento quando seria entregue a nova geladeira.
Detalhe, a minha empregada só fala mandarim. Não me pergunte como a gente se entende,mas a gente se entende.
A dona falou, aliás, que o conserto custa 380 kuais, tipo uns 100 reais, enquanto uma nova, sai por 1000 kuais, tipo uns 250 kuais. Como a gente é estrangeira, ela vai comprar uma nova, pois ela gosta muito de estrangeiros. Se a gente fosse chinês, ela mandaria a conta do conserto.
- Ela falou isso mesmo? - perguntei pra minha empregada, que confirmou.
Tem vezes em que seria tão melhor não entender chinês, não é mesmo?
Há uma semana
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