22 de abril, se bem lembro da história, é o dia do descobrimento do Brasil. Pois desde 1970, também é o Dia da Terra. Quem disse foram os americanos, que estabeleceram a data como um marco para pensar verde. Ambientalmente amigável, estas coisas. Brasil + Dia da Terra + o verde tão querido da nossa bandeira = bem que poderíamos abraçar esta ideia, como já disse algum slogan por aí.
Pois hoje o Ministério de Proteção Ambiental da China lançou um programa piloto que terá duração de um ano em 11 cidades chinesas para que membros de 330 famílias escolhidas em cada um destes lugares reduzam as emissões pessoais de carbono. Em resumo, que vivam de uma forma ecologicamente correta, o que incluiria decisões cotidianas como o melhor meio de transporte e o que comprar, até as férias, a partir do melhor modo de viajar.
Eu achei a iniciativa bacana, ainda mais porque a promessa é estender o projeto para todo o país no ano que vem. Pena que a notícia divulgada na imprensa seja tão breve, sem dar detalhes ou mesmo indicar que iniciativas fariam de um cidadão chinês um chinês mais ecoresponsável. De qualquer forma, para fins informativos, basta saber que entre as cidades escolhidas estão Tianjin, Shanghai, Xian, Suzhou e Chongqing - esta última, considerada uma das mais poluídas da China.
Ambiente, problema meu
Pode ser paradoxal imaginar que 3,3 mil famílias farão a diferença se pensarmos nas proporções chinesas de 1,3 bilhão de habitantes, berço de indústrias poluentes e de uma economia em franca expansão, com um crescimento diário da frota de veículos nas ruas. Mas é bom que você pense que sim.
Seria de bom tom ainda você imaginar os governantes e legisladores como agentes de regulações a fim de que a natureza seja preservada. E colocar os cientistas no lugar deles, o de gente que desenvolve tecnologias a fim de salvar nosso planetinha. E posto isso, botar as mãos na massa, ciente de que a questão ecológica é uma questão individual.
Pode soar meio riponga, mas é totalmente verdade: se cada um fizer a sua parte... Eu, se fosse você, tentaria fazer do mundo um lugar melhor para viver. Quando ainda trabalhava no clicRBS, um dos últimos trabalhos que fiz foi projetar o que viria a ser o atual site de Ambiente. Na época, editei um material sobre Aquecimento Global produzido pelo jornalista André Crespani e onde há uma afirmação contundente. Taí:
O professor Jefferson Cardia Simões, do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (Nupac), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz que é importante que a sociedade passe a consumir menos. Para ele, o modo de vida consumista é o principal motor da produção poluente. A crise ambiental, de acordo com o professor do Nupac, é também uma crise social.
Logo, problema seu, né?
Consumo responsável
Em julho de 2007, a WWF, organização não-governamental de proteção à natureza à qual eu sou supersimpática (deve ser pela figura fofa do panda) fez uma listinha sobre consumo responsável. Superrecomendo o clique. Mas adianto aqui uma dica:
• Não pegue panfletos entregues na rua a não ser que esteja interessado nas informações. Se pegar, não jogue na rua depois de tê-lo lido
Aqui tem um belo material com o que você pode fazer. Tomara que já tenha lido e adotado.
Há uma semana
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