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sexta-feira, 17 de abril de 2009
Porto Alegre visual
Na próxima quinta-feira, quem estiver em Porto Alegre tem um convite meu, visitar a exposição Diários Visuais: Imagens de uma Mente Inquieta, a primeira exposição individual do Chico. Bueno, vamos apresentar melhor o moço. É a primeira exposição individual do Chico Baldini, designer, ilustrador e artista multimeios.
As pinturas, gravuras e minigravuras ficarão expostas no andar térreo do Memorial do Rio Grande do Sul (antigo prédio dos Correios, no Centro) de 23 de abril a 10 de maio. Ou seja, o convite se estende ainda por mais alguns dias.
- O fato de trabalhar como ilustrador e designer e estar atento a todos os estímulos gráficos que preenchem a cidade me desperta a necessidade de reinterpretá-los e dar a eles uma resposta - conta o Chico.
Todas as explicações do moço e os preparativos para a exposição já têm endereço, o blog Diários Visuais. É por ali que pretendo acompanhar o balacobaco, já que não estarei lá para ver de perto. Mas você, felizardo que pisa solo gaúcho bem que pode dar uma passada. Se eu acho que será legal? Presta atenção na foto abaixo.
- Acho que quero uma nova tatuagem - disse um dia, e o Chico estava junto.
- Fala onde quer fazer e o que queres fazer e eu desenho - ele respondeu.
Entre este diálogo e a foto que vocês veem aí em cima, tirada pelo Arivaldo Chaves em fevereiro de 2006, foram quase dois anos. A Mari escolheu bem antes que eu tatuar uma borboleta no pescoço e logo ganhou uma borboleta linda. Eu demorei, só sabia que queria joaninhas. A idéia de tatuar no braço foi amadurecida ao longo de muito tempo. Afinal, olhar para um desenho a quase toda a hora em que tu te miras no espelho não é mole. A não ser que seja um baita desenho.
Definidos joaninha e braço, era hora de o Chico botar a mão na massa. Ou pegar caneta e papel. E foi assim, numa noite de fevereiro de 2006, durante um jantar na casa da Cacá e do Sérgio enquanto eu e Tati planejávamos férias no Rio (trip que teria ainda a Paula) que ele desenhou. O processo foi coisa de 20, 30 minutos, intercalado com boa conversa e palpites dele e da Elisa sobre o Rio (já que eles recém haviam estado por lá).
Saí com minhas joaninhas floridas feliz da vida e no dia seguinte estava em Capão da Canoa, onde participaria da cobertura de verão na Sucursal de Praia da RBS. Nem perdi muito tempo, encontrei um estúdio e fiz lá mesmo a tattoo. Joaninhas floridas praieiras. Ou bicuíras, como queiram.
Resultado? Até hoje as pessoas me perguntam de onde é o desenho. Algumas enxergam as joaninhas, outras falam sobre as flores, algumas falam do tribal com inspiração indiana. Foi assim desde as férias no Rio, no encontro com amigos queridos de Porto Alegre, na Tailândia, aqui na China. E a cada vez que conto toda esta história, lembro que tenho o meu amigo sempre ao lado. Pena agora estar tão longe, adoraria dar um abraço pra comemorar a exposição.
Bueno, graças ao Chico, aprendi muito rápido como dizer joaninha em chinês, 七星瓢虫, ou qīxīng piáochóng - literalmente, Joaninha Sete Estrelas. Hoje ainda foi útil, quando a terapeuta com quem faço acupuntura passava os olhos - e os dedos - encantada com a tattoo.
Bueno, agora entendeu por que pra mim o Chico Baldini será sempre só o Chico, né? Tanta intimidade suprimem o sobrenome rapidinho. E nos deixa um tanto quanto mais feliz na hora de elogiar. Porque artista, sendo meu amigo ou não, isso é facil de perceber que ele é.
Anotou o endereço da exposição? É ali na Praça da Alfândega, mané.
:)
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3 comentários:
vou tomar um vinhozinho em tua homengam ;-)
beijao
lindo lindo lindo texto Janajan.podes ter certeza que estaras em nossos pensamentos na hora dos brindes.
beijo bem grandao
谢谢
Tou aqui torcendo. Agora falta pouco pra começar!
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