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Crianças em silêncio na cidade de Harbin, capital da província de Heilongjiang
Foto: Li Yong/Agência Xinhua
Às 14h28min desta segunda-feira, chineses e estrangeiros que vivem no país se uniram em uma corrente solidária. Houve três minutos de silêncio para homenagear as vítimas do terremoto de 8 graus na Escala Richter que atingiu a província de Sichuan há uma semana (neste mesmo horário). O silêncio total foi quebrado pelas sirenes e buzinas de baterias anti-áreas, navios, trens e automóveis.
Eu estava com a minha colega Paula Coruja no cruzamento das avenidas Xuanwumen Xidajie e Xuanwumen, aqui em Beijing. A poucos minutos da homenagem, as pessoas começaram a se aglomerar nas esquinas. Quase na hora, a polícia chegou, as sinaleiras foram fechadas e os buzinaços tomaram conta do ambiente, enquanto os cidadãos oravam, choravam, homenageavam as vítimas.
Em empresas, também houve respeito aos três minutos de silêncio. Ainda pela manhã, via celular, a Paula recebeu uma mensagem, em inglês, convidando todos os estrangeiros a participarem da mobilização.
O clima aqui é de consternação. Em meio a tudo isso, dados oficiais elevam para 34,073 o número de mortos - e o governo estima que a cifra chegará a mais de 50 mil. Os feridos já somam 245.108.
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Integrantes de equipes de resgate fazem silêncio em Mianzhu, província de Sichuan - Crédito: Yang Ying/Agência Xinhua
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No Consulado-Geral da China no Rio de Janeiro, funcionários prestam homenagem - Crédito: Xu Tao/Agência Xinhua
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