quinta-feira, 8 de maio de 2008

Turma da Mônica em negócio da China


Mauricio de Sousa distribui autógrafos em evento realizado pela Brapeq na embaixada brasileira em Pequim
Foto: Huang Zhen/Agência Xinhua

O mago dos gibis do Brasil, Mauricio de Sousa –criador da Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali e outros personagens infantis que encantam, há décadas, crianças brasileiras e de mais 40 países– poderá ser o primeiro latino-americano a participar de um milionário e gigantesco projeto educativo na China.

Semana passada, ele esteve em Pequim, onde se reuniu com representantes do governo e empresários chineses. Ele tratou, entre outros assuntos, da ampliação de um projeto-piloto com livros didáticos, iniciado em fevereiro, voltado para brasileirinhos em fase de alfabetização que vieram estudar em Xangai, cidade onde o desenhista também esteve.

Em entrevista à agência Xinhua, Mauricio contou como pretende tornar realidade a proposta chinesa, que deverá atender a dezenas de milhões de crianças a partir dos seis anos e que poderá faturar para lá de US$ 90 milhões de dólares, segundo analistas de negócios na China.

Mas Mauricio ainda quer realizar outros sonhos com os chineses. Ele quer retomar um antigo desejo alimentado com seu amigo J. Wang, taiwanês e dono de um dos maiores estúdios de animação do mundo, para "agitar" ainda mais as estripulias da "turminha". E Wang confirmou para Xinhua que está ansioso para entrar nessa.

O pai da Mônica também está disposto a colaborar com o Brasileiros em Pequim (Brapeq) –entidade que promove o português e a cultura brasileira na capital chinesa– nas Paraolimpíadas. Disse que seu personagem Luca –um garoto paraplégico– poderia estar ao lado da delegação brasileira que virá disputar esses jogos na China.

Manuel Martinez-Especial

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